A Floresta Amazônica é bem extensa e possui cerca
de aproximadamente 7 mil
quilômetros quadrados, a mesma está espalhada por territórios dos
seguintes países: Brasil, Colômbia, Venezuela, Peru, Bolívia, Suriname, Equador,
Guiana Francesa e Guiana; mas sua maior parti esta no território brasileira,
nos estados Amazonas, Rondônia,
Amapá, Acre, Roraima e Pará. Possui uma rica biodiversidade, com
muita multiplicidade de especies
de plantas e animais, e todo esse ecossistema em perfeito equilíbrio.
Esses são alguns dos fatores que fizeram com que a Floresta Amazônica
ganhasse o carinhoso apelido de o “pulmão do mundo”.
Em relação a toda essa diversificação em seu ecossistema, a Floresta
Amazônica vem sendo alvo de contrabandistas, cientistas estrangeiros,
madeireiros e fazendeiros da região que em hipótese alguma estão preocupados
com o desequilíbrio ambiental que
suas ações podem causar.
Ações como desmatamento de arvores nobres e queimadas ilegais,
(biopirataria) contrabando de espécies de animais e plantas nativas da
floresta.
Em relação a todas essas ações, a Floresta Amazônica já vem sofrendo
inúmeras consequências, como por exemplo, a extinção de diversas espécies de
animais, como mamíferos, peixes, insetos, aves e espécies de Animais
Sinantrópicos.
Lista de animais da Floresta Amazônica que sofreram
extinção & alguns que ainda sofrem com a extinção de sua espécie:
Anfíbios -
Mamíferos-
- Gato do mato
- Lobo-vermelho
- Jaguatirica
- Onça-parda
- Morcego-cinza
- Onça-pintada
- Peixe-boi
- Veado-campeiro
Aves-
- Cardeal-da-amazônia
- Arara-azul-pequena
- Arara-azul-grande
- Arara-piranga
- Ararinha-azul
- Arara-vermelha
- Arara-de-barriga-amarela
- Tucano-de-bico-preto
- Papagaio Pica-pau de coleira
- Pintor Verdadeiro
- Cegonha preta
- Gavião real
- Gaivota de rabo preto
Invertebrado-Terrestre-
- Aranha-chicote
- Gongolo
- Caracol
- Besouro
- Besouro-de-chifre
- Abelha
- Libélula
- Minhoca-branca
Peixes-
- pirarucu
- Peixe-boi-da-Amazônia (mamífero)
Répteis-
- Camaleãozinho
- Cobra de vidro
Além das espécies de
fauna em extinção temos na Amazônia 472
plantas, das quais 24 são nativas do bioma amazônico. Segue algumas
espécies em extinção:
- Ipomoea cavalcantei
(Flor de Carajás)
- Dicypellium
caryophyllaceum (Cravo-do-maranhão, paucravo, casca-preciosa)
- Costus Fusiformis
- Bertholletia excelsa
(Castanheira, castanheira-dopará,castanheira-do-brasil)
- Bursera Simaruba
- Swietenia macrophylla
(Mogno, águano, caóba)
- Aniba rosaeodora
(Pau-rosa)
- Amburana Cearensis var.
acreana (Cerejeira, cumaru-de-cheiro, imburana-de-cheiro)
As piores consequências do desmatamento sofrido pela Amazônia ao
longo de 30 anos ainda estão por vir. Até 2050, podem ocorrer de 80% a 90% das
extinções de espécies de mamíferos, aves e anfíbios esperadas nos locais onde
já foi perdida a vegetação. A boa notícia é que temos tempo para agir e evitar
que elas de fato desapareçam. Essa é a conclusão de uma pesquisa publicada na
edição desta semana da revista Science.
Essa tentativa de melhoria já vem sendo elaborada com alguns
programas e projetos, como os Projetos de preservação da Amazônia e Mata
Atlântica recebem R$ 1 milhão.
O Subprograma Projetos Demonstrativos (PDA) contratou no
primeiro semestre mais de R$ 1 milhão para projetos na Amazônia e na Mata
Atlântica. A liberação dos recursos corresponde aos componentes Consolidações e
Projeto Alternativo ao Desmatamento e às Queimadas (Padeq), que contam com 42
projetos em execução nas duas regiões.
Os projetos apoiados pelo PDA objetivam viabilizar novos modelos de
preservação, conservação e utilização racional dos recursos naturais da
Amazônia e da Mata Atlântica, visando à melhoria da qualidade de vida da população
local.
O PDA é um componente do Programa Piloto para a Proteção das Florestas
Tropicais do Brasil (PPG7), implementado pela Secretaria de Desenvolvimento
Sustentável do Ministério do Meio Ambiente.Entre 2004 e 2005, o PDA aprovou 24
projetos do componente Consolidação, representando um investimento de mais de
R$ 10 milhões, que serão aplicados no período de três anos.
Esse componente atende a organizações e a entidades não governamentais que já
tiveram projetos financiados pelo PDA e que pretendem implementar ações
complementares. De 2004 a 2005, foram contratados R$ 4,5 milhões para o Padeq,
correspondentes a 18 projetos. Os recursos serão investidos em três anos.
O Padeq apoia projetos voltados para pequenos produtores rurais, organizados em
associações, sindicatos, cooperativas, entre outros, nos estados do Pará,
Rondônia, Roraima e Tocantins (no Arco do Desmatamento), Amazonas (área de
influência da BR-163), e Mato Grosso. Os projetos apoiados deverão propor
alternativas ao desmatamento e às queimadas.
Por Mayra de Oliveira.